Publicações
O fluxo narrativo de personagens criminais (2006)
Resumo
O artigo tem como base uma dissertação que perseguiu como hipótese principal a existência de um único fluxo narrativo em que estão inseridas as notícias sobre Lúcio Flávio Vilar Lírio e Leonardo Pareja. Esse fluxo se divide, para fins de análise, em fluxo do tema e fluxo das estratégias narrativas. O primeiro trata do conteúdo; o segundo, da forma. Os dois se encaixam dentro do processo de configuração pelo agente mediador jornalista-narrador.
O pressuposto fundamental é que notícias são histórias, ou seja, construções narrativas. Por isso, apoiada na Tríplice Mimese de Paul Ricoeur, uma concepção que privilegia o processo e indica que a ação narrativa se fundamenta nos três atos miméticos interligados - prefiguração, configuração e refiguração-, estuda a construção das histórias criminais para comprovar a existência do fluxo e descrever como o jornal produz memória e recria mitos.
Palavras-chave: Narrativa / Jornalismo / Mito / Memória
Discussão sobre senso comum, memória coletiva e autoridade jornalística (2006)
Resumo
A proposta deste artigo é refletir sobre a relação entre os conceitos de senso comum, autoridade jornalística e memória coletiva. Ele parte do consenso de que existe um senso comum do campo jornalístico. No exercício de sua atividade, o repórter sustenta sua prática no bom senso da profissão. Contudo, conceitos advindos do senso comum não servem apenas para justificar as escolhas desses profissionais, eles asseguram, articulados com a memória coletiva do grupo específico, autoridade cultural sobre o público. No âmbito sociológico, este artigo tenta contribuir para o entendimento do peso das relações sociais sobre o trabalho prático do jornalista, especificamente na relação com os seus pares.
Palavras-chave: Senso comum / Autoridade jornalística / Memória coletiva
Um passeio pela construção narrativa - (2005)
Resumo
Este artigo se refere ao primeiro capítulo de uma pesquisa de mestrado sobre a narrativa jornalística de personagens criminais. Entende-se que histórias são narradas desde sempre. É inútil procurar a origem das narrativas no tempo. É o tempo que tem origem nas narrativas e, como ele, a configuração da vida. Não se pode ignorar que existe uma correlação entre a atividade de narrar uma história e o caráter temporal da experiência humana. Assim, pensando a intriga como meio privilegiado pelo qual reconfiguramos nossa existência temporal e partindo do pressuposto que o jornalista não lida com fatos, mas com a narrativa desses fatos, entende-se que, ao estudar as notícias, primeiro é indispensável pensar o que é narrativa e quais as operações que envolvem seu fazer. E, relacionado aos meios de comunicação, pensar em que lugar e como, na contemporaneidade, eles se encaixam nesse processo.
Palavras-chave: Jornalismo / Tempo / Narrativa / Memória
A (re) configuração do tempo narrado: a inserção de personagens criminais em um continuum fluxo narrativo jornalístico de referência (2006)
Resumo
O artigo tem como base uma dissertação que perseguiu como hipótese principal a existência de um único fluxo narrativo em que estão inseridas as notícias sobre Lúcio Flávio Vilar Lírio e Leonardo Pareja. Esse fluxo se divide, para fins de análise, em fluxo do tema e fluxo das estratégias narrativas. O primeiro trata do conteúdo; o segundo, da forma. Os dois se encaixam dentro do processo de configuração pelo agente mediador jornalista-narrador. O pressuposto fundamental é que notícias são histórias, ou seja, construções narrativas. Por isso, apoiada na Tríplice Mimese de Paul Ricoeur, uma concepção que privilegia o processo e indica que a ação narrativa se fundamenta nos três atos miméticos interligados - prefiguração, configuração e refiguração-, estuda a construção das histórias criminais para comprovar a existência do fluxo e descrever como o jornal produz memória e recria mitos.
Palavras-chave: Jornalismo / Mito / Narrativa / Memória
A inserção de personagens criminais num continuum fluxo narrativo jornalístico: um estudo de narrativas que perpassam décadas contando as mesmas histórias (2006)
Projeto Escritores da Própria História: um relato da prática da comunicação comunitária para o desenvolvimento humano no âmbito do programa Terra Mais Igual (2008)
Resumo
Este artigo trata da experiência de um projeto de comunicação comunitária, que ocorreu em Vitória, no Espírito Santo, por iniciativa da Prefeitura Municipal de Vitória, chamado Escritores da Própria História. Nele, crianças e adolescentes participaram de oficinas de comunicação para compreender a função da mídia e sua linguagem e fazer um resgate das histórias dos últimos 10 anos do lugar onde vivem, período em que ocorreram as intervenções sócio-ambientais e urbanísticas do programa Terra Mais Igual. Como objetivo final, as narrativas serão registradas em um livro. A idéia fundamental é que, se os personagens só existem no tempo quando são narrados e determinados lugares e atores não obtém da mídia massiva a atenção narrativa esperada, é preciso criar novos mecanismos de intervenção e visibilidade. Afinal, mais do que contar fatos, por meio do discurso construímos memórias e identidades. Deixar-se narrar é delegar que outros digam o que será lembrado e o que será esquecido da história do grupo de referência. Chega-se ao ponto em que os próprios personagens das histórias passam a crer nessa perspectiva externa. O jornal, e outras mídias informativas, passam a ser senhores da memória daquela comunidade. É preciso mudar esse processo e dar novas opções de manifestação discursiva.
Palavras-chave: Jornalismo / Comunicação Comunitária / Narrativa / Memória Coletiva
A morte esperada (2006)
Resumo
O artigo é uma reflexão sobre a morte do bandido. A hipótese principal é que a morte de um personagem criminal é tratada pelos meios de comunicação impressos como uma morte esperada. É considerado personagem criminal aquele que mais do que um criminoso comum é um "bandido social". A notícia policial faz da vida do bandido um espetáculo em capítulos, onde estão presentes elementos do real e da ficção. A qualquer nova informação, a morte volta a ser lembrada como o inevitável destino final daqueles que não respeitam a norma. É uma narrativa disciplinar. Matérias do jornal O Globo sobre o assaltante de bancos Lúcio Flávio Villar Lírio e o seqüestrador Leonardo Pareja foram a base da pesquisa, principalmente as reportagens dos dias das mortes dos criminosos, 30 de janeiro de 1975 e 10 de dezembro de 1996, respectivamente. Ambos mortos na prisão.
Análise de discurso dos porta-vozes do Governo do Estado do Espírito Santo durante a “GREVE DA PM” (2006)
Resumo
O ano de 2017 ficou marcado pelos 21 dias de caos na segurança pública do estado do Espírito Santo após a paralisação da Polícia Militar. A falta de efetivo ficou conhecida por “Greve da PM”, e desencadeou uma série de crimes gerando efeitos catastróficos para a população capixaba, manchando a imagem da instituição. Por isso, este artigo tem como objetivo analisar o discurso dos porta-vozes do Governo do Estado do Espírito Santo durante o ocorrido, buscando identificar estratégias discursivas presentes nas falas dos porta-vozes usadas para amenizar os impactos negativos que o acontecimento provocou na imagem institucional da organização.
Palavras-chave: Gestão de crise / Discurso organizacional / Imagem institucional



Lifelong Learner
Admito: sou uma estudante profissional! Meu currículo é longo: jornalista, professora universitária, mestre em Comunicação, especialista em Estratégias de Comunicação Organizacional, especialista em Docência do Ensino Superior e MBA em Liderança e Gestão de Pessoas, também sou formada em Direito, tenho pós-graduação em Direito Digital e e fiz Especialização e Preparatório à Carreira de Magistratura.
Por meio da minha carreira, tenho o objetivo ser memorável ao potencializar vivências e transformar mentalidades pelo compartilhamento de conhecimentos e aprendizados.
Neste espaço compartilho um pouco sobre meus últimos projetos, conquistas e desafios profissionais!
"Quero ser memorável ao potencializar vivências e transformar mentalidades pelo compartilhamento de conhecimentos e aprendizados"
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Este vídeo se dirige a todos os alunos que tive durante o ano de 2020. Um ano que nos empurrou para novos desafios, cenários, conquistas e muito aprendizado.
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